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Coisas que eu [não te] disse

Tudo o que não consigo dizer, escrevo.

Coisas que eu [não te] disse

Tudo o que não consigo dizer, escrevo.

15 coisas que devíamos agradecer todos os dias

V de Viver, 27.02.20

Há uns tempos coloquei aqui no blog um desafio de gratidão onde o proposto era agradecer cinco coisas todos os dias. Acredito que agradecer é das melhores coisas que podemos fazer na vida pois transmite-nos uma sensação de que nem tudo está mal. Não o fiz diariamente aqui no blog, contudo, fazia-o num caderno onde escrevo algumas coisitas que me vão aflorando à mente. No entanto, infelizmente, esta semana tem sido tão complicada que desde sábado que não tenho escrito nada, nem por aqui nem no caderno. Assim sendo não tenho agradecido tanto como devia e por isso decidi escrever este post hoje. Não é que as quinze coisas que escrevo hoje substituam as que devia ter agradecido diariamente mas pelo menos lembram-me, a mim mesma, que há sempre alguma coisa a agradecer, mesmo nestas semanas em que quase não páro para respirar!

Aqui fica então esta pequena lista (digo pequena porque acredito que tenho muito mais a agradecer) de coisas que eu devia agradecer todos os dias:

1- Estou viva;

2- A maioria das pessoas que amo estão vivas;

3- Tenho saúde;

4- Tenho trabalho;

5- Vivo num sítio lindo e onde sempre quis viver;

6- Posso ler, estudar, e aprender aquilo que quiser;

7- Sou livre;

8- Posso ser uma pessoa melhor a cada novo dia;

9- Tenho um lar e uma cama para dormir;

10- Posso sorrir à vontade;

11- Sou feliz;

12- Tenho os cinco sentidos em ótimo estado;

13- Já consegui realizar alguns sonhos (como viajar, por exemplo)

14- Sou independente;

15- Sou resiliente.

Estas fazem sentido para mim, contudo, poderão não fazer para vocês. Deixo-vos o desafio de escreverem a vossa lista de gratidão, e de a lerem todos os dias ao acordar. Assim, se não conseguirmos ao fim do dia agradecer cinco coisas, pelo menos acordámos e percebemos que há coisas que podemos, mesmo, agradecer todos os dias. Com certeza, irão encarar os vossos dias de uma perspectiva diferente. 

Um célere post...

V de Viver, 26.02.20

Olá pessoas queridas que passam por cá para me ler. Desde já peço desculpa pelo fraco conteúdo que tem sido postado, tenho andado numa autêntica correria, o fim de semana foi passado a trabalhar (todinho, literalmente) e este início de semana também não tem sido fácil. 

Mas cá estou eu. Sem muito tempo mas, ainda assim, não queria deixar de escrever-vos pois há algo que quero partilhar convosco. Então, houve recentemente mudanças positivas no trabalho o que levou a que eu tenha voltado a sentir a mesma sensação do início: boa disposição e vontade de trabalhar. Sim, ainda continuo a fazer aqueles quilómetros todos mas agora faço-os, novamente, sem grande esforço. Ou seja, deixou de ser um castigo ter que ir trabalhar e voltou a ser um gosto. Não podia deixar de vos contar uma vez que também partilhei convosco que o ambiente estava horrível e que era um sacríficio ir trabalhar todos os dias. Finalmente isso mudou!  

A vida corre, como sempre, e eu tento acompanhá-la do melhor modo. Ando com imensas ideias para escrever, tenho iniciado imensos posts que continuam guardados nos rascunhos, mas não tenho tido tempo para me dedicar a sério. Não é que eu não tenha cinco minutos para vir aqui escrever algo, como estou a fazer agora, mas não gosto de o fazer assim. Gosto de sentir de verdade aquilo que estou a escrever. De parar um bocadinho, sentar-me com o computador e levar o meu tempo. Escrever é das coisas que mais gosto de fazer e já começo a sentir-me frustrada por não andar a fazê-lo com regularidade. Mas, enfim, todos sabemos que a vida anda cada vez mais acelerada e ela não espera por nós. 

Espero que convosco esteja tudo bem, e desculpem por esta ausência de visitas e comentários aos vossos blogues. Logo que possa vou meter as leituras em dia 

 

Excertos que me tocaram a alma #8

V de Viver, 24.02.20

"O nosso lugar de nascimento foi aquele onde lançámos pela primeira vez um olhar de inteligência sobre a nossa vida. Não importa se isso ocorre aos vinte, trinta, quarenta ou oitenta anos de idade. O importante é que um dia, em algum momento, você decida ser responsável pela sua vida, sem delegá-la a pessoas ou circunstâncias. Quando nos responsabilizamos por nós mesmos, percebemos que a hora certa é aquela em que se começa, não a que as pessoas estabeleceram."

Marguerite Yourcenar

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