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Coisas que eu [não te] disse

Tudo o que não consigo dizer, escrevo.

Coisas que eu [não te] disse

Tudo o que não consigo dizer, escrevo.

Estou em falta...

V de Viver, 25.09.24

Em falta convosco e, acreditem ou não, em falta comigo mesma!

Foram poucos os textos por aqui. As reflexões que têm vindo a diminuir ao longo dos anos de existência deste blogue este ano ainda foram menos. Não só por aqui. No meu caderno de escrita também foram muito poucas este ano. Curiosamente um dos melhores anos de sempre da minha vida. Coincidência ou não? Não sei. Mas sei que foi sempre a dor que me chamou mais a escrever e, inclusive, foi através da escrita [aqui e no meu caderno de escrita] que transformei muita dor em cura, e em amor. 

Não gosto de prometer nada que não tenha a certeza de que irei cumprir, mas prometo tentar muito voltar à escrita por aqui. 

Tenho novidades, tenho textos nos rascunhos à espera de serem publicados, mas não me consigo recordar de um ano que tenha passado tão depressa como 2024. 

Voltei hoje aqui porque, tal como todos os anos, parece que renasce em mim uma vontade de escrever enorme no Outono. Sou apaixonada por esta estação e este ano é ainda mais importante na minha vida. E como tal quis mudar a cara do blogue, adequar à estação!

Espero, de coração, que todos os que me costumavam ler (alguns que, fiéis como só no mundo dos blogues se encontram, ainda lêem) estejam bem. Mas vou tentar actualizar-me ainda esta semana. 

Para já deixo-vos com a promessa de tentar muito vir contar-vos sobre este magnifico ano de 2024. 

Um grande beijinho a todos

V. 

Ventos de mudança

V de Viver, 06.11.20

Sempre gostei de evoluir, mas sempre tive um pavor enorme a mudanças. Mudanças daquelas que afetam a nossa vida de verdade, que podem mudar o nosso rumo para sempre. Quis o destino que me deparasse com duas grandes mudanças a dois níveis ao mesmo tempo. A nível pessoal chegou o fim de uma relação de três anos. A nível profissional poderá estar a chegar o fim de uma caminhada de quatro anos. Quatro anos no mesmo sítio, quatro anos a fazer viagens diárias de 80 km, quatros anos de companheirismo. São quatro anos na mesma casa, com as mesmas pessoas, embora muitas tenham sido as que entraram e saíram nestes quatro anos. Contudo, por uma opção lógica, decidi que estaria na hora de vir para perto de casa. Estaria na hora de poupar em tempo e em dinheiro gasto em deslocações. Mas como tudo na vida tem, pelo menos, duas perspetivas, esta situação não é diferente. 

Escrevo aqui com a certeza de que vocês, desse lado, me irão dar bons conselhos e palavras de conforto.

É difícil para mim lidar com esta mudança que ainda nem sei se irá realizar-se. Contudo sofro por antecedência há mais de uma semana. Ou seja, foi tudo junto. A mudança pessoal e a eminência da mudança profissional. Confesso que tudo isto me está a dar cabo dos nervos. Estou assustada. Sinto-me perdida e com medo. Nunca gostei de mudanças drásticas. E esta possível mudança que se avizinha é uma dessas mudanças. Vou sair de um sitio que conheço, onde conheço pessoas, onde tenho amigos além de colegas de trabalho para um sitio onde não conheço, absolutamente, ninguém. Estou assustada e nervosa embora tenha consciência que é o melhor para mim. 

Por um lado chego a pensar que mais vale ser já. Agora que atravesso uma fase de adaptação a uma nova fase a nível pessoal que seja logo a mudança a nível profissional. Assim "sofro" tudo de uma vez. Por outro lado, só de pensar que a minha vida mudou tanto a nível pessoal e logo agora vou ter que passar por uma adaptação também a nível profissional fico sem ar. 

Estou confusa e sem saber o que realmente quero, e não costumo ser assim. Estou assustada. Sei que já o disse. Mas estou, verdadeiramente, assustada com estes ventos de mudança. E ainda nem é certo. Mas sendo eu como sou, claro que já estou a sofrer por antecedência. 

Vocês também sofrem antes do tempo?

O meu blog mudou de visual

Nova imagem, o mesmo conteúdo

V de Viver, 25.03.20

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Olá pessoas queridas que passam por aqui para me ler e, muitas vezes, deixar palavras de carinho. Escrevi este post, unicamente, para vos dizer que mudei um pouco a imagem do blog. Já andava a pensar nisso há algum tempo e hoje decidi, finalmente, fazê-lo. 

Espero que gostem pois, embora este espaço seja meu, é convosco que o partilho diáriamente. Sem o vosso incentivo, provavelmente, já tinha desistido de vir aqui escrever. Graças a vocês não o fiz. Continuo por cá e, embora não tenha nada de especial para vos dar, acabo sempre por dar muito de mim na forma como vos escrevo com total sinceridade e verdade. 

Aproveito ainda este post para, mais uma vez, vos transmitir a minha gratidão por todas as palavras que me vão deixando nos comentários.

Um grande beijinho para todos, V

Ser quem somos

V de Viver, 17.10.19

Já dei por mim várias vezes a pensar como seria ser uma pessoa diferente.  Ser como X  que parece nunca se apegar, que parece ter uma pedra no lugar do coração. Ou ter todos os dias a energia de Y que parece conseguir fazer tudo ( claro que aquilo que vejo que a pessoa faz é porque ela faz questão de mostrar ao mundo nas redes socias!). Ou ter um corpo como aquela miúda que vi (mais uma vez nas redes sociais! Mas isso é tema para outro post.) Vocês nunca? Eu dou por mim várias vezes a pensar sobre isso. Depois penso que nós podemos ser como quisermos, que está em nós o poder de mudar, de nos transformarmos exatamente em quem queremos ser. Segundos depois já estou a pensar que não é assim. Somos exatamente aquilo que somos. E vão sempre existir detalhes em nós mesmos que dizemos que gostaríamos de mudar, mas que lá no fundo não gostávamos. Porquê? Porque isso iria alterar completamente quem somos. E se somos o que somos é porque as circunstâncias da vida nos fizeram ser assim. E mudar não seria perder completamente a nossa identidade? Claro que não me refiro a ser sempre igual. Nada disso. Eu própria não sou, neste momento, a mesma pessoa que era ontem por esta hora. O que eu quero (o que eu espero) é que tenhamos sempre a capacidade de mudar, mas sem nunca perder a nossa essência.